"Artur é a personagem central deste romance que Eça deixou inacabado, em parte por recear que fosse demasiado escandaloso para a sensibilidade dos seus contemporâneos. A Capital só viria a ser publicada, após a sua morte, numa edição com cortes e acrescentos da autoria do filho do escritor.
Filho de um escrivão de direito, de origem burguesa e natural de Ovar, Artur é um jovem débil, efeminado e sensível. Estudante provinciano, quando vai estudar para Coimbra, entrega-se a uma vida de boémia. Após a morte dos pais, vê-se na contingência de ter de vender todos os seus bens para poder continuar os seus estudos. Arruinado, é recolhido na casa das tias paternas e passa a trabalhar como praticante de botica. Desanimado, decide partir à conquista de Lisboa, onde pretende atingir a tão desejada celebridade no campo literário. A experiência na capital não lhe traz, porém, o resultado esperado e acaba por regressar, cansado e conformado, a Oliveira e à botica que rejeitara. "
Filho de um escrivão de direito, de origem burguesa e natural de Ovar, Artur é um jovem débil, efeminado e sensível. Estudante provinciano, quando vai estudar para Coimbra, entrega-se a uma vida de boémia. Após a morte dos pais, vê-se na contingência de ter de vender todos os seus bens para poder continuar os seus estudos. Arruinado, é recolhido na casa das tias paternas e passa a trabalhar como praticante de botica. Desanimado, decide partir à conquista de Lisboa, onde pretende atingir a tão desejada celebridade no campo literário. A experiência na capital não lhe traz, porém, o resultado esperado e acaba por regressar, cansado e conformado, a Oliveira e à botica que rejeitara. "
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