Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, no dia 13 de Junho de 1888. Filho de Maria Madalena Pinheiro Nogueira e de Joaquim de Seabra Pessoa. Ficou conhecido como grande precursor do modernismo em Portugal. Expressando-se tanto com o seu próprio nome, como através dos seus heterónimos. Entre estes ficaram famosos: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. As suas participações literárias surgiram em inúmeras publicações: Athena, Presença, Orpheu, Portugal Futurista, A Águia… Teve uma paixão assumida por Ophélia Queirós, a quem escreveu as célebres Cartas de Amor, talvez a única a conhecer-lhe o lado menos introspectivo e melancólico. O seu percurso intelectual dificilmente se descreve em poucas linhas. É sobretudo o relato de uma grande viagem de descoberta, à procura de algo divino mas sempre desconhecido. Essa procura efectuou-a Pessoa com recurso a todas as armas - metafísicas, religiosas, racionalistas - mas sem ter chegado a uma conclusão definitiva, enfim exclamando que todos os caminhos são verdadeiros e que o que é preciso é navegar (no mundo das ideias). Os últimos anos são vividos em angústia. Os seus projectos intelectuais não se realizam plenamente, nem sequer parcialmente. Fernando Pessoa morre a 30 de Novembro de 1935, de uma grave crise hepática induzida por anos de consumo de álcool, no hospital de S. Luís. Uma pequena procissão funerária levou o corpo a enterrar no Cemitério dos Prazeres. Em 1988, por ocasião do centenário do seu nascimento, os seus restos mortais foram transladados para o Mosteiro dos Jerónimos em Belém. Em vida apenas publicou um livro em Português: o poema épico Mensagem, deixando um vasto espólio que ainda hoje não foi completamente analisado.
Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples. Tem só duas datas, a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus. Alberto Caeiro fonte: http://omj.no.sapo.pt/bio1.htm (adaptado)
O escritor e jornalista António Alçada Baptista morreu esta tarde, em Lisboa, aos 81 anos. O "escritor de afectos", "com uma sensibilidade feminina", como um dia disse de si próprio, deixa uma vasta obra na área da ficção e ensaio e uma imagem de defensor da liberdade e dos direitos do homem, como frisaram hoje a escritora Inês Pedrosa ou o deputado socialista Manuel Alegre. Nasceu em 1927 na Covilhã. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, Alçada Baptista, que apenas exerceu advocacia entre 1950 e 1957, tem uma vasta obra literária publicada. Esteve também ligado ao jornalismo e à edição. Foi ainda cronista. Admitindo ter “uma sensibilidade feminina”, Alçada Baptista enquadrava-se, segundo o próprio, entre os raros escritores que não tinham “vergonha dos afectos”: "A minha obra escrita vende-se muito por uma razão simples, porque eu sou talvez o primeiro escritor que não teve vergonha dos afectos", disse um dia o escritor sobre a sua obra - ao todo 14 títulos - que percorreu o ensaio, crónica, novela e o romance. "A Pesca à Linha - Algumas Memórias", obra assumidamente de memórias e recordações, revelou o profundo sentido afectivo que caracteriza a escrita de Alçada Baptista, enquanto em "Um Olhar à Nossa Volta" deixou o testemunho de uma vivência colectiva registada na década de 70 e 80 marcada por inquietações político-sociais. Mas foi com "Peregrinação Interior - Reflexões sobre Deus" (1971) e "Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança" (1982) que obteve a unanimidade da crítica e do público. Tem uma escrita influenciada pelo cristianismo e por pensadores como Emmanuel Mounier e Teillard de Chardin. Da sua obra constam ainda "Documentos Políticos" (crónicas e ensaios, 1970), "O Tempo das Palavras" (1973), "Conversas com Marcello Caetano" (1973), "Os Nós e os Laços" (romance, 1985), "Catarina ou o Sabor da Maçã" (novela, 1988), "Tia Suzana, meu Amor" (romance, 1989) e "O Riso de Deus" (romance, 1994). Em 1961 e 1969 foi candidato pela Oposição Democrática nas eleições para a Assembleia Nacional e, de 1971 a 1974, foi assessor para a Cultura do então ministro da Educação Nacional, Veiga Simão. Funcionário da Secretaria de Estado da Cultura desde 1978, presidiu aos trabalhos da criação do Instituto Português do Livro, a que presidiu até 1986. Foi ainda um dos fundadores da revista “O tempo e o Modo”, que marcou gerações. Era ainda editor da Moraes Editora. O escritor foi condecorado com a Ordem de Santiago, com a Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo pelo Presidente Ramalho Eanes, em 1983 e com a Grã Cruz da Ordem do Infante pelo Presidente Mário Soares, de quem foi colaborador, em 1995. Sócio da Academia Brasileira de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa, e da Academia Internacional de Cultura Portuguesa, foi também presidente da Comissão de Avaliação do Mérito Cultural e administrador da Fundação Oriente. Inês Pedrosa lembrou, em declarações à TSF, o “homem de causas”: “Foi um homem de causas, dos direitos do homem e da democracia. Mas temo que seja esquecido enquanto escritor para ser lembrado enquanto pessoa”. O deputado e poeta Manuel Alegre lamentou também a morte do escritor e amigo António Alçada Baptista, de 81 anos, e descreveu-o como uma "figura marcante da cultura portuguesa". Em declarações à Agência Lusa, Manuel Alegre sublinhou ainda o papel político do ensaísta e romancista nascido na Covilhã, em 1927, "na luta pela democracia em Portugal". "Era uma figura multifacetada, com uma cultura vastíssima, e um homem muito afectuoso nas suas relações, com os amigos e a família", recordou o poeta. Lembrou ainda "o papel importante" no estreitamento das relações de Portugal com o Brasil, e com os países africanos de língua oficial portuguesa.
Ninguém me pediu opinião, eu sei. Na escola é costume não ligar muito ao que pensam os alunos. Mas eu gramo a escola, gosto dos meus amigos e há uma data de professores que até são fixes. Ando no 8.º, tenho bué de disciplinas, algumas não dá para entender. Estudo acompanhado para um gajo de 14 anos? Formação Cívica? Não percebo bem, é uma coisa de 90 minutos por semana em que o stôr, que é o director de turma (nós dizemos DT), está sempre a mandar vir, a dizer para nos portarmos bem. Da Matemática não me apetece falar, o stôr tem pouca pachorra para tirar dúvidas. História é um bocado seca e percebo mal o livro, faço confusão porque não contam a vida dos reis como o meu avô me explicava, por isso estudo para os testes e depois esqueço tudo. Não pensem que venho aqui criticar a escola, já disse que gosto de lá andar. O problema é que aquilo anda mesmo esquisito, podem crer. Já o ano passado os stôres andavam às turras com a ministra e apareciam nas aulas chateados, um gajo mandava uma boca e levava logo um sermão, às vezes diziam mesmo para nos queixarmos à ministra, como se chibar fosse coisa que desse jeito. Mas este ano está bem pior: falamos com os professores nos intervalos, "olá, stôr!" e eles andam mesmo tristes, a minha stôra de Inglês, que eu curto bué, diz que está "desmotivada" e que está farta de grelhas de avaliação e de pensar em objectivos. Eu de grelhas não percebo nada e, quanto aos objectivos, os meus são divertir-me uma beca e passar o ano, não quero mesmo ficar para trás porque os meus pais dão-me nas orelhas e fico sem os meus amigos, que é uma das coisas porreiras que a escola tem. Por isso peço a todos que se entendam. Ver os professores aos berros na rua é uma coisa que eu compreendo, têm todo o direito porque nós às vezes também andamos, o problema é que assim ainda há menos gente a preocupar-se connosco. Os nossos pais não têm tempo, andam sempre a trabalhar e ficam descansados porque estamos na escola a aprender e a lutar pelo nosso futuro, mas agora a coisa está preta, os nossos stôres estão cansados, o que é mau para nós: quem nos ajuda quando estamos aflitos? Eu sempre contei com um ou dois dos meus stôres, o ano passado quando me achava um monstro (cheio de borbulhas e a sentir que as miúdas não olhavam para mim) foi a stôra de Português que me chamou no fim da aula e conversou comigo, bastou ela ouvir com atenção e dizer que compreendia o que eu sentia para me sentir muito melhor. E quando o Tavares disse que se ia matar porque a rapariga com quem andava foi vista a curtir com um gajo qualquer, foi o nosso DT que falou com ele e lhe arranjou uma consulta no psicólogo. Não percebo nada da guerra dos professores, só sei que deve ser justa porque eles esforçam-se muito, já pensaram no que é aturar a malta, sobretudo alguns que só querem fazer porcaria, põem-se aos berros nas aulas e não obedecem, às vezes até palavrões dizem para os stôres? Muitos de nós querem aprender, mas o barulho é grande e há muita confusão, há lá gajos, repetentes e isso, que só lá estão porque são obrigados, depois há outros que são de fora e não percebem bem português, outros ainda têm problemas em casa e passam mal, a Vanessa que tem um pai alcoólico e que chora quase todos os dias ainda por cima foi empurrada na aula por um colega que só lá está a armar confusão... o DT disse que nós devíamos ser responsáveis e que tínhamos de acabar com isso, mas eu acho que a ministra devia era dar força aos professores para serem melhores, o meu pai diz que ela às vezes está certa mas eu não concordo, se vejo todos, mesmo todos os stôres da minha escola contra ela devem ter razão, os professores às vezes erram mas são importantes para nós, precisamos de estudar para ver se nos livramos do desemprego, isso é que é verdade! Por isso espalhem este mail, façam forward para quem quiserem. Digam aos que mandam para terminarem com as discussões que já estamos fartos e como na minha escola somos todos contra isso dos ovos (uma estupidez), digam à ministra e aos sindicatos que já chega! Façam uma escola melhor, ajudem os professores a resolver todos os problemas das aulas (ninguém pode fazer isso em vez dos stôres) e arranjem maneira de nós aprendermos mais, para ver se percebemos melhor o mundo e nos safamos, o que está a ser difícil.
Daniel Sampaio. "O Natal que eu quero". Público (revista "Pública"), 30.Novembro.2008.
Estremeço se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de Chateaubriand fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até de Vieira, na sua fria perfeição de engenharia sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento,num delírio passivo de coisa movida.
Não choro por nada que a vida traga ou leve.Há, porém, páginas de prosa que me têm feito chorar. Lembro-me como do que estou vendo, da noite em que, ainda criança, li pela primeira vez, numa selecta,o passo célebre de Vieira sobre o rei Salomão "Fabricou Salomão um palácio...". E fui lendo até ao fim, trémulo, confuso, depois rompi em lágrimas felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza da vida me fará limitar. Aquele movimento hierático da nossa clara língua majestosa, aquele exprimir das ideias nas palavras inevitáveis, correr de água porque há declive, aquele assombro vocálico em que os sons são cores ideais tudo isso me toldou de instinto como uma grande emoção política. E disse, chorei, hoje, relembrando ainda choro. Não, não é a saudade da infância de que não tenho saudades; é a saudade da emoção daquele momento, a mágoa de não poder já ler pela primeira vez aquela grande certeza sinfónica." Fernando Pessoa
18 outubro, 2008
Prémio Nobel da Literatura 2008 atribuído ao francês Jean-Marie Gustave le Clézio
Nascido a 13 de Abril de 1940 em Nice, no Sul de França, Jean-Marie Gustave Le Clézio é um dos nomes cimeiros da literatura francesa contemporânea. Detentor de um estilo clássico e refinado, assinou um vasto catálogo de mais de 50 romances, contos, ensaios, novelas e mesmo traduções de mitologia ameríndia. A obra de Le Clézio evoca as viagens e os contactos com diferentes culturas, sobretudo da América Latina e de África. Espiritual, a literatura do escritor de Nice privilegia os temas do paraíso perdido e a crítica ao materialismo do Ocidente. “O ponto central da obra do escritor desloca-se cada vez mais na direcção de uma exploração do mundo da infância e da própria história familiar”, sublinha a Academia Sueca.
Deserto, O Processo de Adão Pollo, O Caçador de Tesouros, Estrela Errante, Diego e Frida e Índio Branco são os títulos do Nobel da Literatura com tradução para Português. Jean-Marie Gustave Le Clézio é casado e pai de duas filhas. Reside em Albuquerque, no Novo México, mas viaja com frequência para França. Carlos Santos Neves, RTP 2008-10-09 14:13
"A atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Le Clézio é mais do que justa. E a França deve estar muito contente, porque tem vivido nos últimos anos uma situação de decadência cultural e, agora, reaparece com algo tão importante como este prémio", afirmou ao Expresso José Saramago sobre o mais recente laureado com o maior galardão da literatura."
1-Tipos de Texto Carta Formal Jorge Sousa, Bruno Reinaldo Colégio ………….Braga. Braga, 28 de Setembro, 2008 Assunto: Instalação de cacifos e arados para bicicletas. Exmª. Sr.ª Directora ………………….. Vimos, em nome do 8ºB, solicitar, por este meio, a instalação de cacifos no corredor escolar, a fim de que os alunos possam usufruir de maior privacidade e segurança. Os armários actuais são pouco seguros, porque qualquer aluno a eles pode aceder, e os cacifos seriam para uso individual. Como são feitos de metal, a segurança é maior e evitaria a mistura de bens pessoais de duas ou mais pessoas, o que se passa actualmente com os armários. Esta mudança faria com que as pessoas guardassem mais frequentemente as suas coisas, pois algumas têm receio de o fazer. Gostaríamos também que ponderasse a hipótese de colocar arados para as bicicletas no interior do colégio, junto aos portões, pois seria uma forma de todos fazerem exercício e de não poluir o meio ambiente.Com esta medida, os alunos que vivem mais próximos da escola deslocar-se-iam mais facilmente. Aguardando a vossa melhor compreensão, estamos certos de que ponderará seriamente nas nossas sugestões. Agradecendo a atenção prestada Atenciosamente Bruno e Jorge Texto de Opinião Acha que as férias não fazem falta? Pois engana-se. As férias não servem só para gastar dinheiro, servem também para relaxar, passar algum tempo com a família, para se desligar de compromissos e de outras coisas maçadoras do dia-adia. Estudos comprovam que, após meses de trabalho, os operários precisam de algumas semanas de férias, pois o desgaste do trabalho começa a notar-se psicológica e também fisicamente. Os principais sinais são: cansaço e stress, que em alguns casos pode levar à depressão, e diminuirá, obviamente, o desempenho/produtividade. Se é daqueles que acha que a pequena pausa de 15 minutos de manhã chega, e que se não tirar férias o patrão o valorizará mais, então pense duas vezes, pois os danos causados pelo stress, hoje em dia, são graves e algumas vezes irreparáveis. Use as férias para dar um jeitinho à casa, ao jardim ou ao carro, leia um bom livro, dê mais carinho à família e até pode fazer um churrasco, quem sabe! Verá que chega de novo ao trabalho com mais energia, um sorriso de orelha a orelha e um calendário para contar os dias até as próximas férias. Gonçalo Carneiro Notícia Pescador Desaparecido Um pescador de 57 anos desapareceu, ontem, enquanto pescava. O acontecimento deu-se no Algarve. Um pescador de 57 anos desapareceu, ontem, enquanto pescava na costa algarvia, em Albufeira. Algumas testemunhas dizem ter visto o homem cair ao mar. As autoridades procuraram o corpo durante toda a noite, mas sem sucesso. A equipa de vários mergulhadores ainda só encontrou o seu barco, que estava virado ao contrário. Segundo os peritos e as testemunhas, uma onda gigantesca terá atirado o homem ao mar. As autoridades continuam à procura do pescador Justino Ferreira. Nuno Miguel Entrevista a Miley Cirus Com apenas 16 anos Miley Cirus, já é conhecida internacionalmente. A grande artista do pop tem agora uma série de televisão em conjunto com o seu pai, na qual é conhecida, como Hannah Montana. Miley fale-nos das suas férias: Entrevistador: no meio dos seus concertos de Verão, conseguiu ter algum tempo de descanso? Entrevistado: Bem… pouco tempo estive de férias, mas o que é certo é que aproveitei ao máximo para poder estar com quem mais gosto. Entrevistador: Fale-nos, por favor, das suas férias… Entrevistado: Passei as minhas férias com a minha família na Jamaica. Foram muito divertidas e descontraídas. Entrevistador: Como foram os seus concertos este Verão? Entrevistado: Os concertos que fiz foram sempre óptimos. É sempre bom sabermos que há muita gente de muitos sítios que nos adora e que nos acolhe de uma forma muito agradável. Entrevistador: Qual é a primeira coisa que sente quando sobe ao palco? Entrevistado: Tenho que admitir que sinto sempre um certo receio antes dos meus concertos. Tenho sempre medo que alguma coisa corra mal durante o concerto. Mas é sensacional a sensação de ouvir os aplausos do público sempre que entramos em palco. Entrevistador: Sabemos que está para editar um novo álbum. Quais são as suas expectativas? Entrevistado: Eu espero que o público goste do novo álbum e que as vendas sejam como as do anterior. Entrevistador: Miley, agradeço a sua disponibilidade dispensada à nossa revista. E esperamos tê-la de volta depois da edição do seu novo álbum. Telma Silva Carvalho Texto Publicitário Com a SpainAir, você vai onde quer! Destino: Havai Se ao Havai quer chegar, com a SpainAir vai voar! Compre dois bilhetes pelo preço de um! Vai adorar as suas férias no “Big Havai”, o maior hotel do Havai e arredores, pagando só 85% do preço normal! As suas férias ao sol vão ser magníficas! Não se preocupe com os gastos! Vá já a uma agência ABC, onde voar é poupar. João Filipe Gonçalves Araújo 2- Registos de Língua História da Gata Borralheira-Gíria Há bué da tempo havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil, e que vivia com a xunga da madrasta e as melgas das filhas. Cinderela, Cinde prós amigos, parecia viver num xelindró, quase sem tempo para enviar uns mailes. Perante tal desatino, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta mandava-lhe bué de cortes. É então que a Cinde toma conhecimento da alta desbunda que ia acontecer. A garina curtiu a ideia mas as chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou verdadeiramente passadunte, mas depois de andar à toa durante algum tempo, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana, e ela ficou uma granda febra. No entanto, só podia afiambrar-se de tal cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi prá borga sempre a abrir. Ao entrar, topou com um mano cheio de papel que era bom comó milho e que também a galou. Passou-se dos carretos! Desbundaram toda a noite até que, ao ouvir das 12, ela teve que bazar. O tipo ficou completamente abardinado e foi atrás, encontrando pelo caminho a bota da Cinde. No dia seguinte, com uma alta fezada, andou à procura de um chispe que entrasse na bota. Como um ganda postal que era, teve sorte e encontrou a brasa, para ganda desatino das fatelas! Estas tiveram um vaipe quando souberam que eles iam a modos que ajuntar-se. Mas mesmo assim, a garina e o chavalo foram bueréré de felizes!!!! Autor ?? História da Gata Borralheira - Transformação do registo da gíria para o da norma. Há muito tempo havia uma rapariga, cujo pai já tinha morrido, e que vivia com a madrasta e as filhas que eram antipáticas e cruéis para ela. Cinderela, Cinde para os amigos, parecia viver numa prisão, quase sem tempo para mandar uns e-mails. Perante tal situação, só lhe apetecia fugir dali, porque a madrasta não lhe dava momento algum de liberdade. Certo dia, a Cinderela toma conhecimento do grande acontecimento que se aproximava: o baile. Ficou entusiasmadíssima com a ideia, mas as irmãs impediram-na de ir. Ela ficou verdadeiramente triste, mas passado algum tempo, apareceu-lhe uma boa fada que lhe arranjou um belo vestido, e ela ficou deslumbrante. No entanto, só podia divertir-se até ao bater das doze badaladas, pois nesse momento o encanto quebrar-se-ia. Cinderela ouviu tudo o que a fada lhe disse e foi-se divertir. Ao entrar, reparou num rapaz muito rico e muito bonito que também a achou interessante. Ela ficou encantada! Dançaram toda a noite até que, ao ouvir as doze badaladas, relembrou o que a fada lhe dissera e foi-se embora. O rapaz ficou completamente espantado e foi atrás dela, encontrando pelo caminho o sapatinho da Cinde. No dia seguinte , com o objectivo de a encontrar, andou à procura de um pé que entrasse no sapato. Muito determinado e bafejado pela sorte, encontrou a rapariga, para grande admiração das irmãs! Estas ficaram enfurecidas quando souberam que eles iam casar-se. Mas mesmo assim, a Cinderela e o príncipe foram muito felizes. Carla e Daniela, 8ºB Algumas Regras para a Formação do Plural dos Nomes Compostos 1- Quando o substantivo composto é constituído por palavras que surgem ligadas entre si, sem hífen, forma o plural como se de um substantivo simples se tratasse: Ex: aguardente(s), pontapé(s), malmequer(es) 2- Quando o primeiro termo do composto é verbo ou palavra invariável e o segundo substantivo ou adjectivo, só o segundo vai para o plural: Ex: guarda-chuva/guarda-chuvas, abaixo-assinado/abaixo-assinados 3- Quando os termos componentes se ligam por preposição, só o primeiro toma a forma de plural: Ex: chapéu-de-sol/chapéus-de-sol, pão-de-ló/ pães-de-ló 4- Ambos vão para o plural quando são dois substantivos, ou um substantivo e um adjectivo : Ex: tenente-coronel/tenentes-coronéis , amor-perfeito/amores-perfeitos Exercícios Singular Lobisomen Ferrovia Amor-perfeito Guarda-roupa Guarda-sol Grão-mestre Semi-sábio Bate-boca Grão-duque Troca-tintas Guarda-jóias Belas-artes Plural lobisomens ferrovias Amores-perfeitos Guarda-roupas Guarda-sóis Grão-mestres Singular Pão-de-ló Pé-de-cabra Lírio-do-campo Fim-de-semana Grão-de-bico Ervilha-de-cheiro Bicho-da-seda Surdo-mudo Couve-flor Vitória-régia Gentil-homem Estrela-cadente escola-modelo Plural Pães-de-ló Pés-de-cabra Lírios-do-campo Fins-de-semana Grãos-de-bico Ervilhascheiro Bichos-da-seda Surdos-mudos Couves-flores Vitórias-régias Gentis-homens Estrelas-cadentes de- Semi-sábios Bate-bocas Grão-duques Troca-tintas Guarda-jóias Belas-artes guarda-portões Guarda-portão escolas-modelo
Le Printemps Les jours sont plus longs. Les hirondelles arrivent. Tout devient vert et gai. Il y a des papillons Il y a des fleurs partout. L ’Été On va à la plage. Les vacances arrivent. Il fait beau. Il y a du soleil. L ’Automne Les arbres ont de belles feuilles. On devient plus mélancolique. L ’Hiver La nature est grise. Il pleut. Il neige. Il fait froid. On est plus triste!
Há bué da tempo havia uma garina, o seu cota já tinha esticado o pernil, que vivia com a xunga da madrasta e as melgas das filhas. Cinderela, Cinde prós amigos, parecia viver num xelindró, quase sem tempo para enviar uns mailes. Perante tal desatino, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta mandava-lhe bué de cortes. É então que a Cinde toma conhecimento da alta desbunda que ia acontecer. A garina curtiu a ideia, mas as chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou verdadeiramente passadunte, mas depois de andar à toa durante algum tempo, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana, e ela ficou uma granda febra. No entanto, só podia afiambrar-se de tal cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi prá borga sempre a abrir. Ao entrar, topou com um mano cheio de papel que era bom comó milho e que também a galou. Passou-se dos carretos! Desbundaram toda a noite até que, ao ouvir das 12, ela teve que bazar. O tipo ficou completamente abardinado e foi atrás, encontrando pelo caminho a bota da Cinde. No dia seguinte, com uma alta fezada, andou à procura de um chispe que entrasse na bota. Como um ganda postal que era, teve sorte e encontrou a brasa, pra ganda desatino das fatelas! Estas tiveram um vaipe quando souberam que eles iam a modos que ajuntar-se. Mas mesmo assim, a garina e o chavalo foram bueréré de felizes!!!! (Autor??)